terça-feira, 10 de janeiro de 2012


Sem enrolação: só vá ao cinema ou à locadora e vejaPânico na Neve (Frozen, 2010) se você não se importar de ficar tenso, grudado na cadeira, apreensivo, roendo as unhas, enfim, passando mal com a total impossibilidade de fazer alguma coisa para ajudar três amigos que estão frente a frente com uma morte iminente. Com esta premissa, o filme dirigido e escrito por Adam Greenconseguiu chamar atenção no Festival de Sundance, onde foi exibido pela primeira vez, e depois no circuito independente em que entrou em cartaz.
Como foi feito de forma também independente, com orçamento limitado e atores pouco conhecidos (o mais conhecido é Shawn Ashmore, o Homem de Gelo dos X-Men), o filme só conseguiu essa exposição porque cumpre o que promete: um clima de solidão e desespero extremo.
A situação que leva os três jovens a este momento é a seguinte: Parker (Emma Bell), Joe Lynch (Shawn Ashmore) e Dan (Kevin Zegers) estão passando o fim de semana em uma estação de esqui. Depois de muitos tombos, eles resolvem partir para a última descida, mas o local está fechando. Depois de um chorinho da garota, eles conseguem um lugar no teleférico e partem ao topo da montanha. Porém, numa sucessão de erros, o operador da máquina sai dali e a pessoa que fica no comando decide encerrar o dia sem saber que os três estão ainda longe do seu destino final. E assim, pendurados a cerca de 20 metros de altura do chão, e com uma tempestade de neve a caminho, os três começam a se desesperar - até porque eles sabem que é domingo e o parque só vai reabrir na sexta. E situações extremas levam a medidas extremas.
Algumas pessoas vão se entreter neste voyeurismo sádico. Outros, vão ficar ali torcendo para que tudo acabe bem. E este é o grande mérito do filme, chegar ao público que quer experimentar isso. Tecnicamente, Pânico na Neve  pouco traz de novo. A edição ajuda a criar o clima de desolação e desespero e os atores apenas cumprem seus papéis, mas a bem da verdade, nem essa história de solidão na natureza é novidade. Há apenas alguns anos,Mar Aberto já havia feito o mesmo no oceano. E melhor, pois consegue manter a tensão do casal largado entre tubarões por mais tempo.
Se vale a dica, tente não ficar nervoso caso a pessoa do seu lado começar a balançar as pernas sem parar. Pode ser o frio psicológico de tanto ver neve. Mas o mais provável é que seja o nervosismo de ver aquela situação toda se desenrolando na telona.

A Garota da Capa Vermelha

A Garota da Capa Vermelha nos traz uma nova e boa notícia: os fãs do gênero podem ficar despreocupados. O filme não é ruim como nós imaginávamos. O roteiro, apesar de seguir a linha da saga Crepúsculo, consegue ser melhor que a trama dos vampiros Bella e Edward. Tal afirmação não é posicionamento de crítico mal humorado ou dos que tem ojeriza por best-sellers. Qualquer ser humano pensante sabe que a frouxa e irritante trama que envolve os vampirinhos da vez, periga entre o mediano e o muito ruim. Podemos defini-lo como uma intrigante piada de mau gosto.A Garota da Capa Vermelha consegue fazer algo mais. E é nesse aspecto que vamos nos ater daqui adiante.
Há muitos anos, o vilarejo de Daggerhorn mantinha-se em paz. Com a morte da irmã mais velha de Valerie (Amanda Seyfried), o local é tomado por pânico. A coisa fica pior depois que o famoso caçador de lobisomens, o Padre Solomon (Oldman), chega ao local, alertando a todos que a fera ganha forma humana de dia, podendo ser qualquer um deles. O “drama” começa daí e nada é o que parece ser nesta narrativa que recicla a boa e velha história de Chapeuzinho vermelho, universalmente conhecida e contada através da cultura popular.
Sua irmã, que havia saído para se encontrar com o joven Henry, é atacada pelo lobo. De casamento marcado com o amor da vida da sua irmã, Valerie precisa lutar para conseguir se manter com Peter, o seu verdadeiro amor. Falar mais estragaria as surpresas que a narrativa nos apresenta.
Seguindo a linha “garotas que amam demais e sacrificam a sua vida em nome do homem alheio”, A Garota da Capa Vermelha fará as feministas fervorosas se remexerem em seus devidos túmulos, tamanha a falta de credibilidade da mulher diante desta trama, que dá um passo significativo para trás no que tange ao papel da mulher nas mídias contemporâneas. Porém, cabe salientar que é preciso estar atento ao fato de que a história se passa há séculos atrás, e a produção buscou ambientar o enredo dentro dos parâmetros do período narrado. Qualquer acusação de retrocesso e afins é papo de espectador desatento.
Interessante é perceber que crescemos escutando versões suavizadas da fábula de Chapeuzinho vermelho, que servia de alerta às jovens ingênuas para os perigos que a vida oferecia. O filme retoma esta icônica história de medo, que tem elementos universais como a capa, a floresta e o temor de lidar com o inesperado: um lobo que consegue falar com a protagonista. Entre tantas interpretações, duas delas cabem ser ressaltadas neste texto, que é o fato da fábula representar o medo diante do desconhecido e a dúvida diante do fato de que o mal representado pela figura do lobo pode ser alguém muito próximo a você. Neste caso, o que fazer? Esse é o diferencial do filme, que aborda de maneira inovadora a fábula universal da menina que sai pela floresta para levar doces para a sua vovó. Na trama, por sinal, a vovó é apenas chamada por este vocativo, não tendo o seu nome representado na personagem.
A direção de arte é bastante competente e a trama está muito acima do esperado. A Garota da Capa Vermelha traz Leonardo Di Caprio como um dos produtores executivos, numa trama guiada por Catherine Hardwicke, responsável por assinar a direção de Crepúsculo e Aos Treze, e que desta vez, comanda a brincadeira que traz os canônicos Gary Oldman (como o padre Solomon), Virgina Madsen (como a mãe da personagem que intitula o filme), Max Irons (do recente O Retrato de Dorian Gray) entre outros. 


Enfim a série terá um fim (ou não). American Pie 8 – Family Reunion ou O reencontro (versão PT) está prevista para estrear em abril de 2012. AO filme contará com participação de grande parte do elenco principal, entre eles, Jason Biggs, Seann William Scott e Eugene Levy.
Family Reunion (O reencontro) será a última edição da série de filmes American Pie, que começou com “A primeira vez é inesquecível” e emplacou mais seis filmes, além do primeiro.
Apesar de se tratar de mais um “besteirol americano”, a produção promete reaver o ápice do primeiro filme, que foi, querendo ou não, um diferencial para esse tipo de comédia.
O primeiro filme foi lançado em 1999 e agora, 12 anos depois, deve chegar ao fim. Muitos fãs ficaram felizes com a notícia, que agora já tem data prevista, abril de 2012.

Novo Filme De Mortal Kombat Em 2013 !!!

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Confirmado: Mortal Kombat ganhará um novo filme. De acordo com o LA Times o novo filme será uma parceria entre o estúdio Warner Bros. Entertainment (divisão de jogos em Burbank) e a New Line Cinema. A New Line Cinema espera que o filme seja produzido no próximo ano e com lançamento em 2013.



O presidente da Warner, Kevin Tsujihara, comentou, "É muito importante que mostremos que podemos trazer as nossas propriedades de jogos para filmes, em vez de ser ao contrário". O diretor do filme será Kevin Tancharoen, que com a série de nove episódios do "Mortal Kombat: Legacy", que geraram 2 milhões de dólares, conseguiu convencer a Warner a fazer o filme.
O enredo está a ser escrito por Oren Uziel, e o diretor espera que o filme possa ser produzido com orçamento abaixo dos 100 milhões de dólares. A ideia é colocar os personagens do jogo no filme em uma perspectiva mais real.
Outra novidade é que já se fala num novo jogo da série Mortal Kombat. Foi dito que o filme estará sendo produzido no mesmo local que os estúdios de games da Warner Bros. Por isso eles esperam que quando o filme estrear,o novo jogo também chegue nas lojas.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


Pânico 4 mal chegou aos cinemas e os realizadores da franquia já pensam em um quinto filme. Responsável por comandar todos os longas da série Pânico, o diretor Wes Craven (A Hora do Pesadelo) revelou que pretende dar seguimento à trama do assassino Ghostface.

O cineasta já adiantou inclusive que a história deve continuar envolvendo a família de Sidney Prescott (Neve Campbell) e que o elenco principal deve retornar para Pânico 5. Na verdade, a série também não deve ficar apenas no quinto longa. A última informação é que o roteirista Kevin Williamson teria escrito Pânico 4 como o primeiro de uma nova trilogia. Assim, podemos imaginar um Scream 6 (no original) para fechar a história.

O quarto Pânico agradou bastante os fãs da franquia e colheu alguns elogios da crítica. O filme, no entanto, não obteve a mesma sorte nas bilheterias, onde acabou ofuscado pelo sucesso de Rio. A produção faturou apenas US$ 18,6 milhões em seu final de semana de estreia.

domingo, 8 de janeiro de 2012


Boa notícia para os fãs de Todo Mundo em Pânico. O quinto filme da série acaba de ter sua estreia agendada nos cinemas americanos.

Todo Mundo em Pânico 5
chegará ao circuito em 30 de abril de 2012, com distribuição da The Weinstein Company. O filme faz parte do acordo da empresa com a Miramax, que resultou também na produção de Pânico 4 e do ainda inédito Pequenos Espiões 4.

Além da data de estreia, pouco está definido sobre o novo filme. David Zucker, diretor de Todo Mundo em Pânico 3 e Todo Mundo em Pânico 4, é o mais cotado para assumir a direção, mas ainda não fechou contrato. O produtor Harvey Weinstein deu uma declaração meses atrás de que havia o interesse no retorno de Charlie Sheen à série, mas as negociações não avançaram neste sentido.